A 60ª edição do Miss Universo foi realizada
nesta segunda-feira (12), no Credicard Hall, em São Paulo (SP), na primeira vez
em que o Brasil recebeu o maior concurso de beleza do mundo.
Entre todas essas belas, a representante de
Angola foi coroada a mais bonita do universo. Leila Lopes, de 25 anos, recebeu
a coroa de Miss Universo 2011 das mãos da mexicana Ximena Navarrete, campeã de
2010.
A concorrente angolana conquistou não só os
juízes como também a torcida. A partir da decisão das dez finalistas, os
presentes no teatro já demonstravam a preferência pela angolana e pela
brasileira Priscila Machado, que terminou no terceiro lugar. A chinesa Luo
Zillin também contava com uma grande torcida, com muitas bandeiras e animação,
e ficou com a quinta posição.
Ao ser anunciada como vencedora, Leila Lopes
se emocionou muito, foi cercada e parabenizada por todas as concorrentes, que
dividiram com ela a alegria do título.
Leila
Lopes
Descoberta há nove meses por Mukano Charles,
um agente responsável por encontrar talentos no Reino Unido, Leila saiu do
anonimato para a fama ao receber o título de mulher mais bela do mundo. A miss
de 25 anos acredita que sua simpatia contagiou o público e os jurados.
"Acho que uma das minhas principais
qualidades é o sorriso. Em Angola, alguns amigos me diziam que eu tinha que
concorrer ao Miss Angola, que iria ganhar. Depois, me diziam que eu tinha que
concorrer ao Miss Universo. Aos poucos fui acreditando e hoje estou aqui com a
coroa na cabeça. É um sonho que se transformou em realidade", disse Leila
em entrevista para cerca de 400 jornalistas de todo o mundo, logo após vencer a
disputa contra as outras 88 candidatas.
A angolana, que cursava faculdade na
Inglaterra, acredita que o trabalho como Miss Universo vai muito além da beleza
física. "Não acho que sou a mulher mais bonita do mundo. Para vencer o
concurso, a candidata deve reunir uma série de qualidades. Agora, quero
utilizar meu trabalho para ajudar muito meu país, bem como promover programas
sociais em vários cantos do mundo", afirmou Leila, que já trabalha com
programas de prevenção e combate ao vírus HIV.
A mãe de Leila, Dulce Costa, se emocionou
bastante com a conquista da filha. Logo após receber o título, as duas se
abraçaram por quase dois minutos e desabafaram. "Agora ela vai morar em
Nova Iorque e a vida dela vai mudar. A Leila será abraçada por outra família: a
do mundo", disse Dulce.
Leila Lopes é a quarta integrante do
continente africano a vencer o concurso. Sobre o racismo, Leila foi enfática.
"Não acho que tem tenho que levantar nenhuma bandeira. O racismo não me
atinge. Quem é racista deve procurar ajuda porque isso é inaceitável em pleno
século 21", finalizou.
Fonte: Na Telinha
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