"É tudo ficção, tudo da cabeça da
gente", adiantou Euclydes Marinho durante a coletiva de imprensa de
"O Brado Retumbante", que aconteceu na noite desta segunda-feira (12)
no Rio Centro, zona oeste do Rio de Janeiro. O autor da nova minissérie da
Globo, que estreia no dia 17 de janeiro, logo após o "BBB12",disse
que a historia vai girar em torno de Paulo Ventura (Domingos Montagner), um
advogado carismático que vai parar na Presidência da República a partir de uma
manobra política que não saiu exatamente como se previa.
"A minissérie mostra a historia de um
homem que virou político por acaso. E se passa em um Brasil contemporâneo, mas
num universo paralelo. O presidente não se parece com nenhum da nossa história.
Aliás, o personagem foi escrito para que não fosse identificado com nenhum
outro", explicou Euclydes que acrescenta que quer mostrar na minissérie -
que foi aprovada em 2009 para estrear na grade da Globo - que por trás de todo
presidente existe um ser humano. "Sempre tive curiosidade em saber como é
um presidente entre quatro paredes, mostrar que é alguém que tem dor de
barriga, problemas com mãe, filhos, mulher", explicou.
Intérprete do protagonista da minissérie,
Domingos Montagner contou que não se baseou em nenhum presidente brasileiro
especificamente para criar seu personagem. Até porque, segundo ele, Paulo
Ventura é um líder atemporal. "Estudei a postura de alguns líderes. Gosto
de ler o personagem e pensar muito sobre ele", afirmou o ator,
apressando-se para definir seu papel: "Ele não queria ser presidente. Mas
quando se tornou achou que podia consertar o mundo", ressaltou.
Domingos também falou sobre a parceria com
Maria Fernanda Cândido, que interpreta Antônia, mulher do presidente. "Ela
é uma parceira maravilhosa", elogiou. Feliz em dar vida à mulher do
presidente, Maria Fernanda também elogiou Montagner e contou que, assim como o
companheiro de cena, não se inspirou em nenhuma primeira-dama específica para
compor a personagem. "Acho que a Antônia tem traços de todas elas, mas não
representa nenhuma delas", definiu.
Fonte: UOL
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