Após oito meses de gravações, com incontáveis
viagens entre Rio e São Paulo, onde vive sua família, e total dedicação a um
personagem que arrebatou elogios, Carlos Casagrande (43) se despediu de Fina
Estampa no último dia 23 com o sentimento de missão cumprida. “Gostei muito do
final e acredito que o público também. Juan aumentou sua participação ao longo
da novela. Os melhores momentos vieram após Chiara, personagem da Helena
Ranaldi, entrar na trama, e surgiram oportunidades de cenas incríveis. O
resultado foi ótimo, estou feliz”, diz ele.
De férias da TV, o galã nascido em Itararé,
interior de SP, pretende aproveitar ao máximo o tempo livre ao lado da mulher,
Marcelly Anselmé (31), e dos filhos, Theo (5) e Luca (2). “Ver meus filhos
sorrindo é o que me traz felicidade na vida”, enfatiza. Mas para alegria dos
fãs, ele avisa que não planeja estender a temporada de dolce far niente. “Amo
trabalhar e não sei ficar parado”, afirma o ator, que brindou ao fortalecimento
da carreira, iniciada na moda, como modelo, durante estada na Ilha de CARAS.
Quando
a novela acaba, bate um certo saudosismo?
Sim! Eu adoro estar no Projac, sou como
criança que fica contando os minutos para ir para lá. Gosto muito do que faço e
até por isso o tempo passa rápido demais. Por outro lado, sinto uma certa
agonia porque, quanto maior é o meu sucesso — e eu batalho muito por ele — ,
mais distante eu fico da minha família. Isso dói. É uma coisa louca, é um
querer e não querer. Mas a minha vida é na ponte aérea. Tenho de abrir mão de
algumas coisas pelo conforto e felicidade deles, que têm a vida estruturada em
São Paulo.
Como
avalia a sua participação na novela?
Tive uma resposta muito positiva, esse foi o
papel que me trouxe maior popularidade e também reconhecimento profissional.
Cada trabalho tem a sua importância e seu valor no processo de crescimento, mas
sempre acho que o próximo vai ser ainda melhor. Me aguardem! (risos)
Você
trabalhou como modelo por 10 anos antes de se tornar ator. Sentiu algum
preconceito?
Infelizmente, por mais que seja de forma
velada, existe, sim, um preconceito contra modelos que se tornam atores. Por
sorte, ou por azar, eu tive muito sucesso como modelo no Brasil e na Europa,
isso me trouxe uma popularidade louca, maior que Malhação, meu primeiro papel
na Globo. Participei de mais de 200 bailes de debutantes só entre 1997 e 1998,
antes mesmo de entrar na Globo. Foi um sucesso, que bom, mas parece que
precisei provar duas vezes para quebrar o estigma. Até hoje, me esforço para
mostrar o meu potencial e chamar a atenção de profissionais dentro da Globo.
Quero muito continuar na casa e atuar é a minha realização.
Você e
Marcelly têm dois meninos lindos. Há planos de tentar uma menina?
Ainda não decidimos. Adoraria ter três
filhos, mas eu e Marcelly gostaríamos de ter outro menino. Achamos que uma
menina seria quase como uma filha única... Um menino seria outro parceiro do
Theo e do Luca.
Fonte: Caras
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