Pelo menos 16 policiais militares entraram
com ações por danos morais contra a cantora Rita Lee. Eles alegam ter sido
ofendidos pela roqueira, em 29 de janeiro deste ano, quando ela fazia seu show
de despedida na Praia Atalaia Nova, em Barra dos Coqueiros, Região
Metropolitana de Aracaju. No fim do show, ela foi presa por desacato a
autoridade. Naquela noite, os policiais faziam a segurança do evento.
O advogado Plínio Karlo, que representa sete
militares, garantiu que o fato de a cantora ter revelado ao Fantástico, da TV
Globo, que sofre de transtorno bipolar não vai prejudicar o andamento da ação.
Ele pede indenização de R$ 24.880 para cada militar agredido verbalmente pela
artista.
"Como ela vai alegar que estava doente
naquele momento em que agrediu os militares?", questionou o advogado
Karlo, ao assegurar que a ação seguirá normalmente na Justiça. Karlo explicou
que preferiu ingressar com ações individuais porque, nesses casos, a Justiça é
mais célere para julgar os processos. Já foram agendadas diversas audiências
para este mês, e os processos tramitam nas 1.ª, 3.ª, 5.ª e 8.ª Varas Cíveis de
Aracaju.
Na semana passada, a Justiça propôs a Rita
Lee que doasse o cachê, de R$ 115 mil, para o Fundo Municipal para Criança e
Adolescente da Barra dos Coqueiros e prestasse serviços à comunidade por três
meses, para não dar prosseguimento à ação.
Ontem, o promotor de Justiça Ricardo Machado
Oliveira informou, por meio da Assessoria de Imprensa do Ministério Público
Estadual, que não se pronunciaria sobre o assunto.
Fonte: Folha
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