A crise pela qual passa a produção da novela
Máscaras não é boa para ninguém – nem para a emissora, nem para a produção da
novela, nem para o público. Constantes mudanças de horário na grade
impossibilitam a fidelidade da audiência. O roteiro precisa estar à altura do
telespectador, e a história, adequada ao que o ele espera – quando o autor está
disposto a isso, claro. A direção, o elenco, os roteiristas e a produção tem
que estar afinados para o bom andamento dos trabalhos.
Nenhuma telenovela, independente da emissora,
está livre de encontrar percalços pelo caminho, seja na produção ou na
receptividade do público. São dignos de elogios os esforços de Lauro César
Muniz e seus colaboradores – bem como diretores, elenco e toda a equipe de
produção – em seguir com a novela na tentativa de melhores resultados na
questão da receptividade.
O profissionalismo se mede nesses momentos de
crise. Aliás, esta é uma máxima que cabe para a televisão bem como para
qualquer área de atuação. Pudera Máscaras seguir seu curso normal sem tropeços
e ficar no ar por um ano (sua meta original) – teria assim garantido emprego
por um ano a todos os profissionais envolvidos nesse projeto. Profissionais
que, provavelmente, dão graças a Deus de ter mais uma novela no ar permitindo
trabalho a técnicos, atores e a todos os envolvidos, direta ou indiretamente.
Fonte: Nilson Xavier, do UOL
É uma pena que LCM não tenha o sucesso esperado na última novela que está escrevendo. Eu gostei muito de Poder Paralelo, essa foi uma grande novela, mas, devo confessar que não fui seduzida por Mascaras, realmente é uma novela fraca, um roteiro desconectado. O papel da Miriam Freeland, grande atriz, é horrível, uma pessoa com DPP não fica daquele jeito o tempo todo. A decisão de encurtar a novela, acho razoável.
ResponderExcluirdesejo sucesso ao que for apresentado.