quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Os coadjuvantes que brilharam em "Avenida Brasil"


O sucesso de Avenida Brasil pode ser medido pelos números de audiência e pela repercussão que a novela tem, nas ruas e nas mídias sociais. Em sua última semana de exibição, não se fala de outra coisa.

A morte de Nilo no capítulo de terça-feira (16/10) movimentou as redes sociais e pôs fim à magistral participação de José de Abreu na novela, que viveu um dos melhores papeis de sua carreira. Nilo, a princípio um mendigo repugnante, acabou por cativar o telespectador pelo tom que o ator deu ao personagem, pela sua insanidade e risadinha. Hi-hi-hi.

Além dele, Avenida Brasil teve vários outros destaques no elenco, muito além dos atores do núcleo principal da história, velhos conhecidos nossos de tantos trabalhos, como Adriana Esteves (Carminha), Débora Falabella (Nina), Murilo Benício (Tufão), Marcello Novaes (Max), Vera Holtz (Lucinda), Marcos Caruso (Leleco), Eliane Giardini (Muricy) e outros.


A novela esteve repleta de personagens coadjuvantes ricos e carismáticos, que caíram nas graças do público. Como a Zezé de Cacau Protásio. A empregada não teve uma história própria, estava ali apenas para dar um alívio cômico. Mas é difícil imaginar a família Tufão sem a presença dela.

Letícia Isnard também teve seu talento reconhecido ao viver Ivana, personagem tão humana que lembra uma prima, uma vizinha ou amiga de colégio. Juliano Cazarré conquistou fãs com seu Adauto, um tipo ignorante e encantador.


Também Fabíula Nascimento, que deu vida a uma Olenka despachada e divertida, no modo de falar e vestir. José Loreto, uma das revelações do elenco jovem, dividiu ótimas cenas de Darkson com o veterano Marcos Caruso. Ísis Valverde, como a periguete Suelen, amoral e imoral, mas livre de julgamento. E Cláudia Missura, atriz tarimbada que transformou uma empregada coadjuvante numa mulher tão rica e real que nos faz lembrar alguém conhecido.

Vale destacar também Luana Martau (a Beverly), que teve menos participação, mas sempre com tiradas ótimas e inspiradas. E as meninas Mell Maia (a Ritinha do início da história) e Ana Karolina Lannes (a Ágata), novinhas e já esbanjando talento e carisma.

Avenida Brasil ficará marcada como aquela produção em que elenco se orgulhará de ter feito parte. E aqui cabe aquela máxima: não existe papel pequeno quando um talentoso ator tem em mãos um texto à altura.

Fonte: Nilson Xavier, do UOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário