Na semana que passou aconteceu a “grande
virada” na novela Salve Jorge: o momento em que Morena (a ótima Nanda Costa)
viajou para a Turquia, para lá ser escravizada. A tal virada prometia marcar e
mudar os rumos da novela, não só na história, mas também na aceitação do
público. A princípio, parecia algo do tipo “agora a novela começou“…
Mas, o que se viu até o momento não passou de
uma cena de luta entre Morena e Wanda (Totia Meirelles) e uma tentativa
frustrada de fuga de Morena. A virada não alterou os números de Ibope, que
continuam baixos: média de 30 pontos na Grande São Paulo. E tampouco alterou o
ritmo da novela de Glória Perez, que continua arrastado: uma cena do núcleo de
tráfico para cinco cenas dos demais núcleos – os que afugentam o telespectador.
Sem falar das várias sequências de flashback do romance entre Morena e Théo
(Rodrigo Lombardi) ao som de “Esse Cara Sou Eu” – a música que cansou tanto
quanto o romance dos protagonistas.
A autora passou mais de 30 capítulos
privilegiando um romance que não pegou (Morena e Théo). Enquanto isso, levou em
banho-maria o núcleo do tráfico de mulheres, que tinha a sua mocinha própria
(Jéssica/Carolina Dieckmann) – personagem em uma trama muito mais interessante
do que o amor dos protagonistas. A ideia inicial era tirar Jéssica da novela
para quando Morena a substituísse quando chegasse na Turquia. Mas, diante da
pouca repercussão do público à Morena, seria bom que Carolina Dieckmann
permanecesse mais tempo na trama, para dar suporte à protagonista enjeitada.
Fonte: Maurício Stycer, do UOL
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