sexta-feira, 15 de março de 2013

Intervalos comerciais pecam pelo exagero


É preciso saber até que ponto os comerciais da TV atingem de maneira saudável o seu público-alvo e o momento em que podem despertar algum tipo de antipatia.

Hoje, dois bancos e uma marca de cerveja em especial disputam qual deles é o mais insistente. A cada break, nas principais emissoras, a mesma mensagem dos três chega a ser repetida mais de uma vez. Basta assistir a um capítulo de novela, filme ou telejornal, que no meio do intervalo lá vem de novo o mesmo comercial do mesmo produto. É de matar. A mesmice, se alguém ainda desconhece, invariavelmente leva qualquer um a repelir o que está sendo anunciado. O mesmo acontece com a propaganda política. Um único filme é exibido zilhões de vezes em curto espaço de tempo. Tudo isso funciona de maneira contrária e tem que ser pensado de forma diferente, porque a própria audiência é prejudicada. Vale, novamente, lembrar Eduardo Lafon, de que o telespectador não pode ser contrariado, porque ele se vinga através do controle remoto. Muda de canal ou simplesmente desliga o seu televisor.

Aquela multidão de gente, a todo o momento, correndo na praia, como única coisa boa, apenas tem estimulado alguns a, só de raiva, buscar um copo de leite. Gelado e com espuma cremosa.

Fonte: Flávio Ricco

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