sexta-feira, 8 de março de 2013

James Franco estrela ‘Oz - Mágico e Poderoso’


“O Mágico de Oz” (The Wonderful Wizard of Oz, 1939), filme baseado no livro homônimo de L. Frank Baum, certamente é um dos mais cultuados da história do cinema, seja pelo seu roteiro, pela tecnologia de ponta utilizada na época ou pela primorosa fotografia. Quase 74 anos depois, o diretor Sam Raimi (da trilogia “Homem-Aranha”) se debruçou sobre a obra de Baum para entender as origens do enigmático feiticeiro Oscar Diggs. O resultado pode ser visto em “Oz - Mágico e Poderoso”, que chega aos cinemas de todo o país nesta sexta-feira (08).

Com um elenco de estrelas, o filme tem o intuito de apresentar a história pregressa do famoso mágico, que na versão atual é interpretado por James Franco. Ao todo, L. Frank Baum escreveu 14 romances entre 1900 e 1920 sobre a Terra de Oz, porém, nenhum deles revelava inteiramente o passado do personagem. Em “Oz - Mágico e Poderoso”, Diggs é um inexpressivo mágico de circo, de ética duvidosa, que foge de Kansas para Oz. Lá, ele conhece as bruxas Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams).

Filmado em 3D, o filme impressiona pela bela fotografia e pelos efeitos visuais. Logo no início, as cenas em que o mágico foge de Kansas em um balão são de tirar o fôlego. O público é brindado, na sequência, com a sua chegada à espetacular Terra de Oz, quando conhece e seduz a doce Theodora, que acredita tratar-se do grande feiticeiro que todos aguardam e herdeiro de uma grande fortuna. Ambicioso, ele finge ser “o cara”, mas precisa convencer a malvada Evanora e a injustiçada Glinda de que ele é o homem que todos estão esperando.

A notória dedicação de Franco aos papéis que interpreta já lhe rendeu uma indicação ao Oscar pela atuação em “127 horas”. Agora participando de um filme de realidade fantástica, a entrega foi a mesma. “Aprendi tudo que deveria saber sobre o universo da mágica”, conta o ator, que durante duas semanas trabalhou com o mágico de Las Vegas Lance Burton. Considerada uma das mulheres mais belas da atualidade, Mila Khunis igualmente se empenhou para incorporar Theodora que, enfeitiçada, transforma-se na famosa bruxa amarga e verde (a Bruxa Má do Oeste da primeira versão).

Embora “Oz - Mágico e Poderoso” não tenha uma ligação direta com “O Mágico de Oz”, quem assistiu ao filme de 1939 vai encontrar referências e se deliciar com a identidade da Bruxa Má do Leste – no primeiro filme, ela somente aparece com as pernas de fora e os mágicos sapatos de rubi. Curiosamente, os pés de Evanora não tiveram destaque na produção de Sam Raimi.

De acordo com o diretor, algumas referências do primeiro filme não puderam ser usadas por conta de divergências de contrato. O que, para Rachel Weisz, não se trata de um problema: “Vermelho nem é a minha cor preferida”, disfaça elegantemente a atriz. Referências à parte, “Oz - Mágico e Poderoso” é um filme leve e encantador, que deve agradar tanto aos fãs do mágico de 1939 quanto à nova geração.

Fonte: Yahoo

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