“O Mágico de Oz” (The Wonderful Wizard of Oz,
1939), filme baseado no livro homônimo de L. Frank Baum, certamente é um dos
mais cultuados da história do cinema, seja pelo seu roteiro, pela tecnologia de
ponta utilizada na época ou pela primorosa fotografia. Quase 74 anos depois, o
diretor Sam Raimi (da trilogia “Homem-Aranha”) se debruçou sobre a obra de Baum
para entender as origens do enigmático feiticeiro Oscar Diggs. O resultado pode
ser visto em “Oz - Mágico e Poderoso”, que chega aos cinemas de todo o país
nesta sexta-feira (08).
Com um elenco de estrelas, o filme tem o
intuito de apresentar a história pregressa do famoso mágico, que na versão
atual é interpretado por James Franco. Ao todo, L. Frank Baum escreveu 14
romances entre 1900 e 1920 sobre a Terra de Oz, porém, nenhum deles revelava
inteiramente o passado do personagem. Em “Oz - Mágico e Poderoso”, Diggs é um
inexpressivo mágico de circo, de ética duvidosa, que foge de Kansas para Oz.
Lá, ele conhece as bruxas Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e
Glinda (Michelle Williams).
Filmado em 3D, o filme impressiona pela bela
fotografia e pelos efeitos visuais. Logo no início, as cenas em que o mágico
foge de Kansas em um balão são de tirar o fôlego. O público é brindado, na
sequência, com a sua chegada à espetacular Terra de Oz, quando conhece e seduz
a doce Theodora, que acredita tratar-se do grande feiticeiro que todos aguardam
e herdeiro de uma grande fortuna. Ambicioso, ele finge ser “o cara”, mas
precisa convencer a malvada Evanora e a injustiçada Glinda de que ele é o homem
que todos estão esperando.
A notória dedicação de Franco aos papéis que
interpreta já lhe rendeu uma indicação ao Oscar pela atuação em “127 horas”.
Agora participando de um filme de realidade fantástica, a entrega foi a mesma.
“Aprendi tudo que deveria saber sobre o universo da mágica”, conta o ator, que
durante duas semanas trabalhou com o mágico de Las Vegas Lance Burton.
Considerada uma das mulheres mais belas da atualidade, Mila Khunis igualmente
se empenhou para incorporar Theodora que, enfeitiçada, transforma-se na famosa
bruxa amarga e verde (a Bruxa Má do Oeste da primeira versão).
Embora “Oz - Mágico e Poderoso” não tenha uma
ligação direta com “O Mágico de Oz”, quem assistiu ao filme de 1939 vai
encontrar referências e se deliciar com a identidade da Bruxa Má do Leste – no
primeiro filme, ela somente aparece com as pernas de fora e os mágicos sapatos
de rubi. Curiosamente, os pés de Evanora não tiveram destaque na produção de
Sam Raimi.
De acordo com o diretor, algumas referências
do primeiro filme não puderam ser usadas por conta de divergências de contrato.
O que, para Rachel Weisz, não se trata de um problema: “Vermelho nem é a minha
cor preferida”, disfaça elegantemente a atriz. Referências à parte, “Oz -
Mágico e Poderoso” é um filme leve e encantador, que deve agradar tanto aos fãs
do mágico de 1939 quanto à nova geração.
Fonte: Yahoo
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