segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ellen Roche se destaca em "Sangue Bom"


Atualmente, duas novelas em exibição fazem referência ao fenômeno das mulheres-fruta. Em "Dona Xepa" (Record), Robertha Portella empresta seu corpão à Mulher Tutti-Frutti. Já a aposta de "Sangue Bom" (Globo) é a Mulher Mangaba, vivida pela voluptuosa Ellen Rocche - que vem roubando a cena.

Diferentemente de Dafne (a Tutti-Frutti), Brunetty (a Mangaba) já chegou inserida no universo do funk e "causando" discórdia por ganhar mais espaço na mídia que a atriz Bárbara Ellen (Giulia Gam) - indignada com a fama da "suculenta" mulher fruta, inclusive com os homens. Já Damáris (Marisa Orth), outra desafeta, até tenta aprender uns passinhos para fazer frente a rival.

Comparada à Lara Croft, da série Tomb Rider (incorporou, inclusive, a personagem para divulgar o jogo de computador por aqui), Ellen vem - não é de hoje - buscando se firmar como atriz e pleiteando espaço nas produções globais - é claro, driblando preconceitos. Ela foi dubladora do "Qual é a Música?", comandado por Silvio Santos, e esteve na "Casa dos Artistas", no SBT, posou nua para a Playboy e brilha no Carnaval como rainha de bateria.

Depois de "Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor" (2010) e "Insensato Coração" (2011), só para citar algumas participações, a grande chance veio em "O Astro" (2011), como Valéria, assistente do personagem principal, interpretado por Rodrigo Lombardi. Ainda que em papéis que sempre explorem sua sensualidade, Ellen nunca deixou de aproveitar as oportunidades.

Bonita, simpática e muito querida, Ellen está longe de ser "a atriz" mas se esforça e vem buscando se aprimorar. Tem talento e prova que é mais que um rostinho bonito (além do corpão). Agora está mais em alta do que nunca graças à "cara de pau" (e a dedicação) para viver Brunetty, a Mulher Mangaba. A personagem caiu como uma luva e ela incorporou mesmo! Não é à toa que se sobressai.

Ao contrário das dançarinas que começaram a ganhar destaque no cenário do funk carioca, Mangaba arrasou, primeiramente, como "a solteirinha da Pompéia" (bairro paulistano). A trama de "Sangue Bom" se passa em São Paulo (embora o ritmo não seja tão familiar por aqui como é no Rio de Janeiro). Vincent Villari, um dos autores, já assumiu ter sido autor dos versinhos. Ponto pra ele e sua crítica divertida!

As mulheres fruta são as "paixões nacionais" do momento no que se refere ao reinado da bunda em nosso Brasil. Tem Melancia (Andressa Soares), Melão (Renata Frisson), Moranguinho (Ellen Cardoso), Pêra (Suellem Rocha) e por aí vai... Apesar de Ellen/Mangaba estar mais próxima da Mulher Pêra, na linha "loirinha bonita e gostosona que adora dançar funk", todas servem de fonte de inspiração para a sátira do horário das sete.

Na ficção, a Mulher Mangaba também não está sozinha e acaba de gravar um clipe no melhor estilo "sereia da laje" (com direito a champanhe e mergulho na caixa d'água). Na gravação do hit "Hoje eu Tô Descontraída", ela contou com a companhia da Mulher Saputá (Vânia Love), da Mulher Pupunha (Dani Vieira), da Mulher Jambolão (Fernada Abraão) e (pasmém) da Mulher Pau de Jacú (Luiz André Alvim). Os nomes são um achado! E na história, a travesti funkeira já foi marido de Bárbara Ellen. A Globo disponibilizou o novo vídeo no site oficial da novela.


Por fim, a Dafne de "Dona Xepa" (que também se passa em São Paulo) se assemelha mais às mulheres fruta pelo fato de querer se tornar um fenômeno da mídia - ainda que sem muito conteúdo, apesar do físico. E a moça, embora não cante, não pode ver uma câmera que não perde uma chance de aparecer, cada vez como uma fruta diferente (se preciso, incorpora outros "objetos" de acordo com a oportunidade). A fama por si só é uma coisa. Acompanhada de prestígio e conteúdo, bem diferente...

Robertha Portella (participante da quinta edição de "A Fazenda") também deixa os marmanjos babando. Mas o reduto da Tutti-Frutti é a feira onde trabalha sua mãe, Matilda (Bia Montez). Agora que ela se envolveu num tumulto durante um baile funk com a personagem Meg Pantaleão (Luiza Tomé). E sem funk uma mulher fruta parece um tanto deslocada, não é?

Longe do pancadão, ao contrário de Mangaba, a mulher fruta da Record ainda não emplacou nenhum sucesso (assim como a novela não aconteceu; Maurício Mattar que o diga...). Já Ellen Rocche agora colhe os frutos, literalmente!

Fonte: Yahoo

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