sexta-feira, 14 de junho de 2013

Emissoras exageram com a sobreposição de caracteres


A televisão daqui foi buscar lá fora essa intolerável mania de sujar a imagem dos diversos programas --especialmente dos jornalísticos, mas até dos barracos eletrônicos– repetindo em caracteres o que está sendo visto e dito naquele mesmo e exato instante. Não parece coisa de maluco?

Além da redundância e do aspecto insuportável de tudo, é chamar quem está assistindo de idiota ou não ter segurança naquilo que está se apresentando. Das duas, uma. Por vezes, que não são poucas, este tipo de arte –que de arte não tem nada--, acaba encobrindo o que deveria ser mostrado.

As emissoras precisam parar com essa mania de achar que o telespectador é idiota e sempre partir do princípio que ele não sabe nada. Ao contrário. Quem não sabe e precisa se aprimorar são as emissoras, que usam e abusam deste artifício.

Aliás, uma das coisas que a Marlene Mattos fez na Band, quando passou por lá, foi reduzir ao mínimo indispensável o uso de caracteres e artes explicativas. Depois da sua saída,  tudo voltou ao que era antes.

Fonte: Flávio Ricco

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