A televisão daqui foi buscar lá fora essa
intolerável mania de sujar a imagem dos diversos programas --especialmente dos
jornalísticos, mas até dos barracos eletrônicos– repetindo em caracteres o que
está sendo visto e dito naquele mesmo e exato instante. Não parece coisa de
maluco?
Além da redundância e do aspecto insuportável
de tudo, é chamar quem está assistindo de idiota ou não ter segurança naquilo
que está se apresentando. Das duas, uma. Por vezes, que não são poucas, este
tipo de arte –que de arte não tem nada--, acaba encobrindo o que deveria ser
mostrado.
As emissoras precisam parar com essa mania de
achar que o telespectador é idiota e sempre partir do princípio que ele não
sabe nada. Ao contrário. Quem não sabe e precisa se aprimorar são as emissoras,
que usam e abusam deste artifício.
Aliás, uma das coisas que a Marlene Mattos
fez na Band, quando passou por lá, foi reduzir ao mínimo indispensável o uso de
caracteres e artes explicativas. Depois da sua saída, tudo voltou ao que era antes.
Fonte: Flávio Ricco
Nenhum comentário:
Postar um comentário