Na última semana, o Ibope apresentou a seus
clientes uma proposta de ampliação da amostragem para medição de audiência de
TV no Brasil.
Prestes a ganhar uma concorrência no país, o
instituto alemão GFK, o Ibope se reuniu com agências de publicidade e emissoras
para apresentar projetos que visam reduzir a margem de erro dos dados.
Atualmente, a empresa afere audiência de TV
em 4.500 domicílios no Brasil. A primeira ideia é que a amostragem suba para
5.850 residências, com um custo adicional de R$ 10 milhões anuais.
Hoje, o Ibope recebe ao todo cerca de R$ 90
milhões por ano de seus clientes.
A segunda proposta elevaria a amostra para
6.700 domicílios, com um extra de R$ 17 milhões por ano. Já a terceira ideia
conta com uma amostragem de 7.900 casas, pelo valor de R$ 26 milhões a mais.
Só a base de São Paulo, a principal para o
mercado da TV, passaria de 800 para 2.160 domicílios.
Segundo informações da coluna "Outro
Canal", o GFK pretende entrar no Brasil com uma amostragem de 8.000
domicílios - 35% a mais que a atual do Ibope.
O instituto alemão tem um orçamento inicial
de R$ 50 milhões por ano.
Procurado, o Ibope confirma a proposta de
ampliação, mas diz que isso foi um pedido de seus clientes.
Fonte: Na Telinha
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