quarta-feira, 5 de junho de 2013

Record tem pior crise desde a inauguração do RecNov


A Record está executou ao longo desta segunda-feira (03) a mais intensa etapa de demissões em massa desde a inauguração do RecNov, em 2005.

Depois de dispensar cerca de 110 profissionais no começo de maio, quando as gravações de "Balacobaco" e "José do Egito" chegaram ao fim, desta vez os cortes serão muito mais severos.

Cogita-se que cerca de 400 profissionais estão perdendo o emprego ao longo desta semana.

Os desligamentos estão ocorrendo nos mais diversos setores. Produtores, cenógrafos, maquiadores e especialistas em arte, todos contratados pela CLT, estão sendo chamados ao departamento de Recursos Humanos e posteriormente levados até a saída da sede da emissora, que é localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Rumores indicam que até mesmo um estúdio foi separado para agilizar os trâmites do departamento de RH.

Em tempo: Os cortes desta etapa são diferentes dos que vinham ocorrendo até então. A intenção da Record com as primeiras dispensas era enxugar gastos, já que o alto número de funcionários não se fazia necessário diante da produção. Neste momento, por exemplo, o único produto gravado em todo o complexo é "Dona Xepa", que tem orçamento 60% inferior ao de "Balacobaco".

As demissões da Record estão ocorrendo para ceder lugar às terceirizações. Todo o departamento de cenografia, por exemplo será terceirizado e nada mais será feito por profissionais contratados da casa. Outros, como o de segurança e maquiagem, caminham pelo mesmo trajeto.

Clima: O clima nos bastidores da Record no Rio de Janeiro é bastante pesado e triste. Muitos dos funcionários que vêm sendo demitidos, independente do motivo ou da época, foram contratados da Globo seduzidos por salários acima da média de mercado, plano de carreira sólido e outras promessas que ficaram para trás com as dispensas.

Fonte: Na Telinha

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