quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Caio Castro e sua imensa generosidade


Aos 24 anos, Caio Castro é um jovem bem sucedido. Feliz na sua profissão, o ator é hoje um dos galãs mais requisitados do momento. Dez entre dez mocinhas sonham com o charme (e o corpitcho!) do doutor Michel de “Amor à vida”. Dono de um apartamento em São Paulo, outro no Rio, um sítio em Ibiúna (SP) e um restaurante na capital paulista, Caio também sabe bem aproveitar sua condição de novo rico. Ele tem três carros de luxo (incluindo o importado Dodge Journey, avaliado em mais de R$ 100 mil) e uma coleção de mais de 200 tênis. Mas o que ele mais gosta mesmo é de gastar seu dinheiro com os amigos. O ator costuma pagar noitadas, viagens e ainda colabora financeiramente com os mais próximos.

Um dos melhores amigos de Caio é Anderson Valsoni, de 24 anos. Dé, como é chamado, é apresentado por Caio como seu irmão. Os dois se conhecem desde que nasceram: suas avós são vizinhas há mais de 60 anos.

— Quando a gente tinha 10 anos, dizia que ainda ia morar na praia. Quando ele se mudou para o Rio, me chamou para ir com ele. Foi a realização de um sonho — reconhece Dé.

O rapaz, que diz até que ficou parecido fisicamemte com o amigo, já viajou algumas vezes com Caio e usou muitos tênis do ator.

— Ele é viciado em tênis desde novo. Eu pegava os dele, mas ele só percebia quando a gente já estava na rua! O Caio reclamava, e eu falava que não ia tirar, não. Mas escreve aí que ele também usou muito tênis meu quando não tinha essa coleção toda — brinca.

Ao relembrar as histórias vividas com a família e os amigos, Caio se emociona e fica com a voz embargada:

— Minha maior felicidade é proporcionar essas coisas aos meus amigos, realizar os sonhos deles. Eu não tenho com o que gastar se não for com eles. No carnaval, consegui levar 18 amigos para Salvador. Eles se amarraram. Poder fazer isso não tem preço.

Xodó da vovó - Por causa das cenas tórridas de Michel, o sedutor médico de “Amor à vida”, Caio Castro está na crista da onda e todo mundo quer levar o ator para casa. Mas uma senhora em particular é a dona do coração de Caio. É dona Isaura, a avó paterna do bonitão, que é o xodó do neto. Foi com ela que Caio viveu dos 3 aos 18 anos num apartamento de um quarto em São Paulo. Como os pais trabalhavam muito em São Bernardo do Campo, o menino foi morar com a avó, a quem considera a pessoa mais importante de sua vida.

— O Caio era muito sapeca, desarrumava tudo, fazia bagunça, mas nunca me respondeu. E olha que eu ligava toda hora para saber onde ele estava — lembra dona Isaura, que tem 78 anos.

Sempre que Caio aparece na sua casa, é uma festa.

— Outro dia, ele foi comigo ao Carrefour me ajudar a fazer compras e foi uma loucura. O mercado parou e eu falei para ele atender às pessoas. Tive que me virar sozinha mesmo — diverte-se ela, que recebe pedidos para conhecerem o novo galã da Globo: — Tem amiga que me liga de longe pedindo para eu avisar quando o Caio vier aqui. Quando ele vem me ver, aparece um monte de gente na minha porta.

Dona Isaura garante que o neto faz sucesso com as meninas muito antes da fama.

— Era só o Caio chegar da escola e esse telefone não parava de tocar. Ele ficava horas de papo com as meninas. Mas o pior mesmo foi quando elas começaram a ligar a cobrar. Reclamei muito. Era só o que me faltava, né? Ficar pagando ligação das garotas! — relembra ela, às gargalhadas.

Ela só para de rir para contar, com emoção, o quanto Caio pede para ela não trabalhar mais:

— Não quero viver às custas do meu neto. Ele me ajuda sempre, me deu uma TV bacana, me enche de presentes. Faltava um dinheiro para eu conseguir minha aposentadoria e ele resolveu, pagou o que precisava. O Caio é um menino de ouro. Todo mundo gosta dele: dos mais velhos às crianças.

É que ainda hoje dona Isaura trabalha como manicure. Por causa da idade, ela só vai à casa das clientes que moram perto de sua casa ou recebe as antigas em sua casa.

— Quando Caio morava comigo, ele ia junto na casa das minhas clientes e ficava bonitinho. Não me dava trabalho, não. De tanto me ver fazer unha, ele começou a querer fazer também. No início, era a maior farra de criança, mas depois ele começou a ver que ficava mais bonito. Só eu faço a unha do Caio — fala a vovó orgulhosa, que morre de saudade do convívio com o neto famoso: — Sei que a vida dele é corrida, que quando vem a São Paulo tem que ver muita gente, mas sinto muita falta dele. Só eu sei o quanto chorei quando ele foi para o Rio. Mas sei que ele continua o mesmo menino que vivia aqui. Tenho muito orgulho do homem que ele se tornou.

Fonte: Jornal Extra

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