O Grupo Record deverá anunciar no decorrer
dos próximos dias a venda de seu jornal impresso de Minas Gerais, o "Hoje
em Dia".
O negócio faz parte do plano de reestruturação
da emissora e a formalização da venda não chega a ser surpreendente para quem é
do meio. Há vários meses a venda do "Hoje em Dia" vinha sendo
cogitada mas sempre foi desmentida pelo diretor-geral Fabiano de Freitas - que
deixou BH para assumir o cargo de presidente da Record Rio Grande do Sul.
Segundo o jornalista Lauro Jardim, a venda do
jornal está sendo acertada para um grupo de cinco empresários de Minas. A
transação está orçada em R$ 40 milhões e foi toda conduzida por Honorilton
Gonçalves, que até o começo do mês passado era o principal nome da Record.
Entenda:
O "Hoje em Dia" é um jornal diário com circulação em todo o estado de
Minas Gerais. Seu fundador é o político Newton Cardoso, o qual teve grande
influência no legislativo do Estado e como vice-governador.
Apesar dos investimentos feitos pelo Grupo
Record, o "Hoje em Dia" nunca deslanchou a ponto de ameaçar seus
concorrentes.
O "Super", tabloide voltado para as
classes mais baixas, alterna a liderança dos jornais mais vendidos do Brasil
com a "Folha de São Paulo" e tem a liderança isolada no mercado
mineiro. A sua média de circulação paga se aproximou dos 300 mil no ano
passado. O "Estado de Minas", do conceituado e consolidado Diários
Associados, teve média de pouco mais de 80.000 enquanto o "Hoje em
Dia" sequer passou de 28 mil.
As vendas do "Hoje em Dia" chegam a
ser menores do que as registradas por jornais voltados para circulação
municipal e de cidades muito menores que Belo Horizonte. Este é o caso do
popular "Hora de Santa Catarina", do Grupo RBS e que atende a Grande
Florianópolis e que teve média de 28 mil exemplares em circulação paga.
Fonte: Na Telinha
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